domingo, 20 de junho de 2010

Príncipe virou sapo

A queda de Kaká com o seu cartão vermelho é a confirmação de uma idéia minha: não existe alma santa no futebol. Na disputa, vale tudo o que o juiz não enxerga. Vale o xingamento o cutucão, a cotovelado, o dedo lá, o pisão, a sola, enfim, tudo. E acreditem, todos eles fazem isso. A cabeçada de Zidane em Materazzi seria um golpe de mestre se não houvesse testemunhas.
É verdade que Kaká não teve lá tanta culpa no lance da expulsão, mas desfez a imagem de São Kaká e, principalmente, o fez perceber que se ele não tiver malícia os outros terão e prepararão a sua cama.
Luís Fabiano usou o braço duas vezes no gol mais bonito da copa. A dupla ilegalidade no gol do artilheiro brasileiro é o exemplo cabal de que conto de fadas passa longe das quatro linhas. E saiu de campo ovacionado pelos brasileiros.
Sugiro que sejamos assim no cotidiano. Sem a deslealdade exagerada de uma partida de futebol, mas sabendo que ou no protegemos ou seremos expulsos pelos maliciosos que nos cercam. Quem você quer ser? Escolha entre Kaká e Luís Fabiano.

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