domingo, 4 de julho de 2010

Estratégia de guerra

Dizem que os cavaleiros cruzados na Idade Média jamais beijavam a mão do rei antes do combate. A ordem era ir a campo, lutar vencer e depois da vitória, a glória de ir ao palácio receber os cumprimentos do rei. Antes do resultado positivo, não passavam de comuns. Meros soldados que eram tratados como tal.
No Brasil dos nossos dias pratica-se o extemo oposto. Antes da nossa Seleção partir em cruzada para a África, fez-se a festa. Excetuando-se o momento em que Dunga foi constestado na convocação, o resto foi esperança de vitória. Fomos ao Palácio e beijamos a mão do rei antes da viagem. Lula recebeu o time, trocou presentes e afagos muitos antes do derramamento de sangue.
Depois da derrota, nada de festa. Houve a vergonha dos jogadores que demonstraram que não eram dignos das comemorações que antecederam a guerra. Não por terem perdido, mas por terem descido no aeroporto e saído pela porta dos fundos. Essa simplicidade pós-derrota deveria ter sido praticada antes da Copa. Quem sabe assim teríamos uma Seleção mais humilde, mesnos cheia de si e mais guerreira. Essa era a estratégia dos soldados medievais e funcionava!

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá, te achei por aqui, não sei se lembra de mim, sou a Carol Costa com "C" (a que não é a Castro...rs)!
    Adorei teu texto. E concordo qdo vc fala que o maior problema é a falta de humildade dos jogadores! Ninguém veste mais a camisa, não é mesmo?! E como dizia Caetano: "É a força da grana que ergue e destrói coisas belas"
    Quando puder visita o meu blog tb, tá?
    www.meusolharessobreascoisas.blogspot.com

    Grande abraço!

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